Projeto Político Pedagógico da Secretaria de Educação

MENSAGEM REFLEXIVA


Desde muito tempo fala-se que “as crianças são o nosso futuro” e o que vejo é que essas crianças estão crescendo e se tornando adultos e jogando a responsabilidade da mudança em seus filhos que agora passam a ser o futuro. Até quando continuaremos deixando a responsabilidade da mudança para os outros? Até quando deixaremos o tempo passar sem termos contribuído, o mínimo que seja, para transformarmos o que consideramos não está adequado na educação?
Há muitos debates, muitas discussões e o que se ver é que na essência nada se modifica. Continuamos com essa visão limitada do ser humano, como uma máquina que precisa de alguns componentes para funcionar bem. Esquece-se que a criança é um ser em formação e o que se passa para ela é o que ela acabará se tornando no futuro.
Há pais que não conseguem dar ordens a crianças de 2 ou 3 três anos. O que será do futuro se nós estamos criando pequenos tirânicos? Que não conhecem limites e não aceitam não como resposta. O que será do futuro se todos continuarmos agindo como estamos, seja no papel de pai, educador ou responsável por essas crianças?
Temos uma necessidade urgente de mudança, de pensarmos a criança como um ser em formação e não uma pequena máquina que para funcionar basta colocar os componentes necessários: casa, alimento, presentes. A criança é um ser humano que necessita para bem viver de atenção carinho, aconchego, apoio e também limites para crescer consciente que faz parte de grupos: família, sociedade, nação, humanidade.
A criança precisa ser compreendida em todos os seus aspectos: físico, cognitivo, social e espiritual. Vivemos num momento de grandes mudanças e o lado espiritual do ser humano cada vez está sendo considerado, pois somos todos espíritos em evolução aqui na Terra. Precisamos nos aprimorar mais nesses conhecimentos para que possamos agir mais de acordo com o que se espera dos seres humanos. Maria Figueiredo
“Não posso desgostar do que faço, sob pena de não fazê-lo bem. Desrespeitado como gente no desprezo a que é relegada a prática pedagógica, não tenho por que desarmá-la e aos educandos. Não tenho por que exercê-la mal. A minha resposta à ofensa à educação é a luta política consciente, crítica e organizada contra os ofensores. Aceito até abandoná-la, cansado, à procura de melhores dias. O que não posso é, ficando nela, aviltá-la com o desdém de mim mesmo e dos educandos” (Paulo Freire)

I – IDENTIFICAÇÃO


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SECRETÁRIA: DJENALDA BONFIM DA SILVA
SUPERVISORES DE ENSINO:
SAYONARA SANTOS BARBOSA E JOSÉ SILVA SANTANA
PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO:
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SECRETÁRIA: DJENALDA BONFIM DA SILVA
SUPERVISORES: JOSÉ SILVA SANTANA E SAYONARA SANTOS BARBOSA
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: MARIA APARECIDA N. O. BARRETO
DIRETORES DAS UNIDADES ESCOLARES
PROFESSORES
PAIS
PESSOAL ADMINISTRATIVO E DE APOIO.

JUSTIFICATIVA


O atual Projeto Político-Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de Nossa Senhora Aparecida- SE, visa única e exclusivamente, favorecer a formação dos seus alunos, mediante um processo educativo dinâmico e de qualidade, em que os professores atuam como coordenadores da proposta e os pais como os grandes parceiros.
Nesse sentido, a escola se propõe a desenvolver nos seus alunos as habilidades, as potencialidades, a criatividade e a cidadania, visando à profissionalização, o bem-estar social e o seu desenvolvimento integral. Para tanto, todas as ações são organizadas de modo a promover condições que favoreçam o desenvolvimento das disciplinas obrigatórias, acrescentando-se a elas a parte diversificada.
A palavra projeto vem do latim, particípio passado de projicere, que significa lançar para frente. Projeto pode ser entendido, ainda, como intento, desígnio, empreendimento. Com base nessas idéias, o projeto pedagógico é concebido como um instrumento teórico-metodológico que a escola elabora, de forma participativa, com a finalidade de apontar a direção e o caminho que vai percorrer para realizar, da melhor maneira possível, sua função educativa.
Segundo Maria Alice Setúbal, o projeto da escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno grupo de professores com algumas propostas bem simples e que se amplia, ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicitar propósitos e situar obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a sua atuação.
O projeto pedagógico aponta o rumo que a escola deve tomar. Corresponde à tomada de decisões educacionais pelos vários atores que o concebem, executam e avaliam, sempre considerando a organização do trabalho escolar como um todo.
O projeto pedagógico é o instrumento que possibilita à escola inovar sua prática pedagógica, na medida em que apresenta novos caminhos para as situações que precisam ser modificadas.
Em síntese, o projeto pedagógico é o que confere identidade à escola e, por isso, precisa ser construído coletivamente por todos os segmentos que participam da vida escolar – professores, corpo técnico-pedagógico, pessoal de apoio, pais, alunos e demais membros da comunidade escolar – mostrando-se democrático, abrangente, flexível e duradouro.

II – FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR


De acordo com a LDB a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Segundo a LDB, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VI – valorização do profissional da educação escolar;
VII – garantia de padrão de qualidade;
VIII – valorização da experiência extra-escolar; entre outros.

A LDB, também afirma que a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Para atingir esses objetivos a educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Sendo assim, será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.
Com relação à Educação Infantil, a Resolução nº 05, de 17 de dezembro de 2009, afirma que as propostas pedagógicas deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Segundo a LDB, o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Segundo o MEC os objetivos da ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração são:

a) Melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica;
b) Estruturar um novo ensino fundamental para que as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade;
c) Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças tenham um tempo mais longo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento.

Já a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental na idade própria. Assim, os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Na LDB, no Art. 26 esclarece que os currículos do ensino fundamental devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Os currículos a que se refere anteriormente devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a vigorar como área de conhecimento e trabalho. A área de Artes se refere às linguagens artísticas, como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra. Aqui a arte será tratada como um objeto de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações. A arte faz parte das formas de conhecimento humano, apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrática considera a vivencia e o conhecimento artístico, um direito de todos.
Cabe ao (a) professor (a) a delicada tarefa de esclarecer os temas trabalhados em sala de aula, inclusive considerando que mais do que ensinar História, sua função é levar o aluno a aprender História – o que é muito diferente. Assim, partindo do momento presente, e valendo-se do valioso patrimônio de conhecimentos acumulados ao longo do tempo, a sala de aula, sob comando do (a) professor (a), pode transformar-se em espaço privilegiado para se conceber uma nova estética de mundo.
Nunca é demais insistir que, para ensinar História e despertar e alimentar nos alunos o gosto por essa disciplina é preciso gostar de História. Só gostando é possível chegar à constituição de ambientes escolares marcados pela reflexão e animados pelo debate participativo.
Assim, mesmo partindo das relações mais imediatas, como a família, por meio do estudo da História, o aluno poderá compreender as determinações sociais, temporais e espaciais presentes na sociedade. Por isso, recomenda-se que o desenvolvimento de capacidades de leitura, reflexão e escrita – objeto central da proposta – parte de situações cotidianas, para avaliar as influências históricas ( portanto, sociais e culturais) que condicionam as formas de convivência social. A História funcionaria, assim, como uma espécie de espelho do tempo, mostrando imagens que, embora intangíveis, vão sendo desenhadas pela curiosidade de cada observador à busca de conhecimento.
O ensino de História Afro-Brasileiro abrangerá, entre outros conteúdos, iniciativas e organizações negras, incluindo a história dos quilombos, a começar pelo de Palmares, e de remanescentes, bairros, localidades, municípios, regiões ( exemplos: associações negras recreativas, culturais, educativas, artísticas, de assistência, de pesquisa, irmandades religiosas, grupos do Movimento Negro). Será dado destaque a acontecimentos e realizações próprias de cada região e localidade.
Assim, a História Afro-Brasileira pode ser trabalhada em Educação Artística, História do Brasil, Geografia, Português e Artes, sem prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares.
Ao papel dos anciãos e dos gritos como guardiães da memória histórica; - à História da ancestralidade e religiosidade africana; - aos núbios e aos egípcios, como civilizações e organizações políticos pré-coloniais, como os reinos do Mali, do Congo e do Zimbabwe; - ao tráfico e à escravidão do ponto de vista dos escravizados; - ao papel de europeus, de asiáticos e também de africanos no tráfico; - à ocupação colonial na perspectiva dos africanos; - às ações em prol da união africana em nossos dias, bem como o papel da União Africana, para tanto; - às relações entre as culturas e as histórias dos povos do continente africano e dos da diáspora; - à formação compulsória da diáspora, vida e existência cultural e histórica dos africanos e seus descendentes fora da África; - à diversidade da diáspora, hoje, nas Américas,Caribe, Europa, Ásia; - aos acordos políticos, econômicos, educacionais e culturais entre África, Brasil e outros países da diáspora.
O ensino de Cultura Africana abrangerá: as contribuições do Egito para a ciência e filosofia ocidentais; - as universidades africanas Timbuktu, Gao, Djene que floresciam no século XVI; - as tecnologias de agricultura, de beneficiamento de cultivos, de mineração e de edificações trazidas pelos escravizados, bem como a produção cientifica, artística ( artes plásticas, literatura, música, dança, teatro), política, na atualidade.
O ensino de História e de Cultura Afro-Brasileira se fará por diferentes meios, inclusive, a realização de projetos de diferentes naturezas, no decorrer do ano letivo, com vistas à divulgação e estudo da participação dos africanos e de seus descendentes em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação profissional, de criação tecnológica e artística, de luta social (tais como: Zumbi, Luiza Nahim, Aleijadinho, Padre Maurício, Luiz Gama e Souza, João Cândido, André Rebouças, Teodoro Sampaio, José Correia Leite, Solano Trindade, Antonieta de Barros, Edison Carneiro, Léila Gonzáles, Beatriz Nascimento, Milton Santos, Guerreiro Ramos, Clóvis Moura, Abdias do Nascimento, Henrique Antunes Cunha, Tereza Santos, Emmanuel Araújo, Cuti, Alzira Rufino, Inaicyra Falcão dos Santos, entre outros).
Língua Inglesa – a aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas.
Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da cultura (s) estrangeira (s). O desenvolvimento da habilidade de dizer/entender o que outras pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto da cultura materna.
Essa compreensão intercultural promove, ainda, a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento. Assim, colabora-se para a construção, e para o cultivo pelo aluno, de uma competência não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.
Entre as línguas estrangeiras contemporâneas, inglês é a hegemônica, dando particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação intercultural e ao mundo dos negócios, sendo certamente um diferenciador sócio-cultural. Entretanto, a posição dominante do inglês nos campos de negócios, na cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o paradoxalmente como a língua do poder econômico e dos interesses sociais, constituindo-se em possível ameaça para as demais línguas. Nesse sentido, torna-se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais em relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Nesse sentido, os alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é uma forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.
Língua Portuguesa – ensinar língua portuguesa é desenvolver um trabalho de “linguagens” que leve o aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante por meio do uso funcional da linguagem, e que esta reflita a posição histórico-social do autor, levando-o a perceber, consciente ou inconscientemente, as marcas de sua ideologia, que estão subjacentes ao seu discurso, seja ele oral ou escrito.
Assim, o aluno tornar-se-á um cidadão crítico, atuante, transformador para a existência de uma sociedade mais justa, humana e democrática. O ensino de língua portuguesa deve ser concebido, atualmente, como um possibilitador de competências lingüísticas no sentido de inserir o aluno num contexto globalizador e globalizante produzido, principalmente, pela mídia.
Ao mesmo tempo que deve lhe proporcionar meios generalizantes de escuta/leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o ensino deve, também, valorizar uma variedade lingüística que reflita as diferenças regionais.
Além das variedades lingüísticas, que refletem diferentes valores sociais, o ensino de língua portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários, buscando dar ao aluno condições de ler/entender os tipos de discursos, bem como produzi-los, a partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter consciência dos diferentes níveis de linguagem e saber utilizarem, a cada situação concreta, o padrão lingüístico mais adequado, inclusive aquele exigido pelas situações mais formais.
Considerando a relação estreita entre linguagem e pensamento, queremos um aluno preparado para perceber e produzir bons textos de acordo com seus interesses e necessidades. Não queremos um aluno reprodutor, mas produtor de idéias.

Para uma exploração de texto mais produtiva, serão observados os seguintes procedimentos:

A – deixar que o aluno faça uma primeira leitura do texto livremente, sem interferências, descobrindo o prazer da leitura;
B – direcioná-lo no sentido de trabalhar com hipóteses para a solução de situações – problemas;
C – direcioná-lo para o levantamento de pistas que o levarão a uma interpretação mais completa do texto;
D – fornecer ao aluno o embasamento teórico que lhe permita reconhecer no texto recursos expressivo para atingir um determinado objetivo;
E – fornecer ao aluno dados (contextualizado) que lhe permita inferir marcas ideológicas no texto.
F – fazê-lo perceber que os textos dialogam entre si, captando o significado desta intertextualidade;
G – chamar sua atenção para os diferentes tipos de gêneros.

A produção de texto coloca-se como o ponto culminante do trabalho realizado com o aluno em língua portuguesa. Facilitar a produção de texto do aluno, dando-lhe as condições ideais para tornar-se um escritor competente, um produtor de significados ( e não um mero reprodutor de textos) acaba sendo o fim último de nosso trabalho.
Pressupondo que o aluno escreverá para um leitor real ( que pode ser o professor, os colegas, o jornal da escola, a internet) e não simplesmente para encher a página de seu caderno ou para não perder nota, observar:

A – se ele realmente incorporou os diferentes subsídios presentes nos textos com os quais trabalhou na exploração da escrita;
B – se sua produção, sendo diversificada, apresenta, para cada gênero, as condições mínimas necessárias para que se considerem apreendidas as estruturas narrativas, descritivas, poéticas e dissertativas bem como a combinação dessas estruturas, principalmente a visual e a escrita;
C – se a proposta possibilita ao aluno projetar seu mundo interior, seu imaginário, ao mesmo tempo em que lhe permite reinventar maneiras originais de expressar-se;
D – se o aluno escreve não apenas corretamente, mas expressivamente;
E – se ele sabe combinar períodos e formar parágrafos coerentes e se ele sabe combinar parágrafos para compor um texto coeso;
F – se ele maneja com razoável habilidade recursos discursos discursivo que lhe permitem atingir os objetivos de escritor que quer conquistar seu leitor, adequando esses recursos às idéias que quer transmitir;
G – se ele transfere para seus escritos os conhecimentos adquiridos no campo da gramática;
H – se ele inteirou-se dos critérios estabelecidos, com a concordância do grupo, para a correção e avaliação das redações e se acata a orientação do professor e/ou colega no sentido de reescrever os textos para melhorá-los;
I – se na reescrita apresenta realmente melhoras significativas, a partir das observações apontadas no texto;
J – se o grupo/classe participa ativamente das atividades relacionadas à leitura ou exposição dos textos produzidos por todos em projetos, inclusive, valorizando adequadamente a dimensão da linguagem.

É na produção de texto que se percebe se o aluno chegou, realmente, a uma conscientização de como funciona a língua. Todos os recursos da oralidade deverão ser aí traduzidos. E é a gramática que traduz tais recursos na escrita. É ela que permite que se conheçam os jogos discursivos da língua. É através da aquisição da competência gramatical que o aluno poderá produzir seus próprios discursos e, ao produzi-los, terá a liberdade de empregar ou não as estruturas lingüísticas de que tomou consciência.
A gramática sempre será considerada como meio de leitura de mundo e não como um fim em si; seu estudo tem por objetivo apenas conscientizar o aluno de algo que ele, intuitivamente, já sabe.
Para a aquisição desse repertório lingüístico, deve-se perceber que:

A – a sistematização dos conceitos visa à compreensão dos mecanismos da língua e a um melhor desempenho do aluno no momento da produção de texto;
B – será trabalhada a morfossintaxe;
C – todo o conteúdo gramatical será desenvolvido a partir de exemplos retirados de textos trabalhados ou de situações reais criadas na sala de aula, o que possibilitará ao aluno entender que os elementos do universo humano ( e as relações entre esses elementos) são respectivamente representados no universo da linguagem;
D – a organização dos períodos deverá moldar-se ao raciocínio lógico do aluno e acompanhar, progressivamente, a evolução da complexidade de seu pensamento;
E – os fenômenos lingüísticos deverão ser inicialmente analisados pelos alunos e, somente depois de esgotados os questionamentos lançados ao grupo/classe, serão feita a “amarração” final, seguida da correspondente conceituação;
F – o desenvolvimento do pensamento abstrato deverá corresponder à interiorização de dois processos básicos de composição do período: a coordenação e a subordinação;
G – o aprendizado dos elementos garantidores da coesão dos processos de coordenação e subordinação deve voltar-se para o texto enquanto análise e produção.

Geografia – “a geografia é uma área do conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações.” (PCNs)
Essa afirmação perpassa a produção do conhecimento geográfico desde a chamada Geografia Tradicional da década de 30, que foi profundamente influenciada por Vidal de La Blache.
Essa Geografia, da mesma forma que as demais Ciências Humanas, era sustentada metodologicamente pelo positivismo. Tendia-se ao estudo regional, procurando explicações objetivas e quantitativas da realidade.
No ensino, essa visão da Geografia traduziu-se pelo estudo descritivo das paisagens naturais ou humanizadas. A didática baseava-se principalmente na descrição e na memorização dos elementos que compõem as paisagens, tendo em vista que esses constituem a dimensão passível de observação do território ou lugar.
A descrição era insuficiente. Para entender como os espaços se organizavam era necessário recorrer a análises ideológicas, políticas, econômicas e sociais. A Geografia foi procurar esses instrumentos nas teorias marxistas. Surge, então, a partir da década de 60, como uma corrente crítica à Geografia Tradicional, a Geografia Critica.
O estudo do espaço, dentro dessa perspectiva, procura a explicação nas relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção e apropriação dos lugares e territórios. Agora não é mais suficiente explicar o mundo, é preciso também transformá-lo. Assim, a Geografia ganhou conteúdos políticos que passaram a ser significativos na formação do cidadão. É por meio deles que se poderá chegar a compreender as desigualdades na distribuição da renda e da riqueza que se manifestam no espaço pelas contradições entre o espaço produzido pelo trabalhador e aquele de que ele se apropria, tanto no campo quanto na cidade.
Por isso, propõe-se para a Geografia “que não seja apenas centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco pautada exclusivamente pela explicação política e econômica do mundo, que trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas interações entre eles estabelecidas na construção dos lugares e territórios. Enfim, buscar explicar para compreender.” ( PCNs. Pág.6).
Assim, a área de Geografia deve partir do principio de que todos nós sabemos algo de Geografia, mesmo que esse conhecimento não seja sistematizado. Afinal, a nossa vida se realiza na superfície do nosso planeta, por onde nos deslocamos para realizar nossas atividades cotidianas, onde estabelecemos relações com as outras pessoas e de onde retiramos tudo o que é necessário para sobrevivermos. Mesmo os espaços distantes fazem parte do nosso imaginário. Através dos meios de comunicação conhecemos diferentes paisagens da América do Norte, vemos animais sobrevivendo no frio ártico, tomamos contato com a pobreza do continente africano e de várias outras regiões, conhecemos diferentes disputas territoriais envolvendo os mais diversos interesses econômicos ou conflitos políticos e religiosos.

EDUCAÇÃO FÍSICA – a área de Educação Física da rede municipal de Nossa Senhora Aparecida –SE, através das atividades, renova e reavalia suas propostas de trabalho, procurando atender cada vez mais satisfatoriamente aos nossos alunos, indo ao encontro de suas necessidades, de suas famílias e da proposta pedagógica de cada escola.
Os objetivos esportivos ou profissionais não deverão seguir caminhos diferentes daqueles necessários para que o homem como ser imperfeito, se aperfeiçoe como individuo e como ser social.
É no homem diretamente que a Educação Física encontra a sua razão de ser. O modo de ser do homem exige a Educação Física, como exige a educação intelectual e moral, como inspira a filosofia, a sociologia, a psicologia e todas as ciências. Deve-se, talvez, pensar com mais acerto, pensando o homem global, como um todo unitário, assim toda educação é educação do homem, não apenas de uma parte do homem.
Os movimentos de Educação Física devem ser gestos artísticos, isto é, criativos. E cada um tem seu gosto original, próprio, pessoal. Cada um tem seu timbre de voz, seu sotaque, seu modo de falar. Assim também tem sua originalidade de movimento, de caminhar e de expressão gestual. Tem-se, portanto, na Educação Física, realmente educação, educação humana e não apenas treinamento físico. O organismo é sempre um todo. O organismo humano, acrescido e vivificado pelo psiquismo, tem maior exigência de unidade. Toda posição humana e todo movimento humano sempre serão globalizantes.

ARTES – Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente curricular obrigatório na educação básica. A área de Artes se refere às linguagens artísticas, como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança.
Há quem entenda o ensino da arte exclusivamente como transmissão de diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros que consideram a arte um momento de lazer, de auto-expressão, de desconcentração das “aulas sérias”. O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como também refuta os princípios da “livre-expressão”, do “deixar fazer espontâneo”, sem interferência externa.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra. Aqui, a arte será tratada como um objeto de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações. A arte faz parte das formas de conhecimento humano, apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrático considera a vivencia e o conhecimento artístico, um direito de todos.
É possível, através da arte, desenvolver projetos, onde o tratamento de temas socialmente relevantes seja privilegiado. É uma oportunidade para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos perante os problemas vitais que estão presentes na sociedade, exercitando sua responsabilidade como cidadão. Pode-se abordar o tema do pluriculturalismo, levando o aluno não somente a identificar semelhanças e diferenças culturais, como reconhecer a importância de criar mecanismos de manutenção de cultura dentro de agrupamentos sociais. Permite problematizar temas como preconceitos, excepcionalidade física ou mental, estereótipos, etc.
O aluno terá oportunidade de desenvolver a sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, aprender, recordar, imaginar, sentir, expressar e comunicar pessoal, onde interagir e se relacionar com o ambiente. Ele tem como fonte de informações novas não só o ambiente escolar, mas pode ser motivado a apreciar obras de arte de outros a partir de visitas a museus, fontes de informação e comunicação diversas (textos, vídeos, gravações, rádio, internet, etc.).
A postura metodológica que será utilizada na área de artes será a metodologia triangular, fundamenta em propostas de ensino que incluem as disciplinas de história da arte, crítica, estética e produção artística, que sustentam os 3 eixos da metodologia triangular: fazer artístico (produção artística), leitura da obra de arte ( crítica e estética), contextualização da obra de arte ( história da arte).
O fazer artístico deve basear-se no desenvolvimento da criatividade do educando, dando plena vazão à sua expressividade nas mais diversas linguagens. Deve enfatizar o exercício da percepção, da fantasia e da imaginação criadora.
O apreciar é desenvolvido através de exercícios de observação da própria produção, da leitura de obras, assistindo espetáculos teatrais, de música, de dança, na troca de experiências, nas discussões sobre arte, dos meios de comunicação e do mundo social em que a pessoa está inserida. A apreciação estética deve desenvolver o senso crítico do aluno.
O contextualizar a história da arte deve ser um processo continuo que focaliza, em dado momento histórico, o registro do sentimento estético e da visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolveram. Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção, possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O aluno deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos, conhecendo teórico-prático sobre o assunto.

CIÊNCIAS NATURAIS – o ensino de Ciências Naturais é relativamente recente na escola fundamental, e tem sido praticado como a mera transmissão de informações, usando apenas o livro didático e a lousa.
A partir de 1961, a preocupação em desenvolver atividades práticas começa a aparecer de maneira marcante. O aluno começa então a vivenciar o Método Cientifico. Mas, aparece, então, a confusão de alguns professores que identificam metodologia cientifica com metodologia do ensino de Ciências Naturais.
Nos anos 80 aparecem as discussões sobre a relação educação/sociedade, em paralelo à “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, que são importantes até hoje.
Inicia-se uma aproximação do ensino de Ciências Naturais ao ensino de Ciências Humanas e Sociais, reforçando a percepção da Ciência como construção humana e não como “verdade natural”. A História e Filosofia da Ciência tornam-se importante no processo educacional, pois, a partir dos conhecimentos das teorias do passado, pode ajudar o estudante a compreender as concepções do presente.
Apesar da importância, o ensino de Ciências Naturais tem sido conduzido de maneira desinteressante. Com relação ao currículo deve-se levar em conta não só o conhecimento cientifica, mas também o desenvolvimento cognitivo relacionando-o às experiências, à faixa etária, à identidade cultural e social do aluno.
Devem-se escolher temas flexíveis que comportem curiosidades e duvidas do aluno, organizar atividades interessantes;
O professor deve: informar, apontar relações, questionar a classe, trazer exemplos, organizar trabalhos com vários materiais;
Procedimentos: observação, experimentação, elaboração de hipóteses e suposições, debates orais sobre suposições, estabelecimentos de relações entre fatos ou fenômenos, leitura e elaboração de textos informativos, confecção de desenhos, tabelas.

MATEMÁTICA – A Matemática deve ser vista como ciência que não trata de verdades infalíveis e imutáveis às inter-relações entre os seus vários conceitos e os seus vários modos de representação e, também, permeável aos problemas nos vários outros campos científicos.
Ela deve caracterizar-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e no conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana, na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. Desempenhando seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento lógico e reflexivo, na agilização do raciocínio, realizando especulações, buscando regularidades na ação existente quando da apresentação ou construção de um conhecimento matemático, analisando situações matemáticas e sintetizando fatos já analisados, aplicando o método dedutivo para determinar ou verificar resultados significativos, formaliza conhecimentos por meio de evoluções dos códigos de linguagem criados ou construídos como um processo final na aquisição ou construção de um conhecimento.
A resolução do problema deverá ser o eixo organizador do processo de ensino e aprendizagem da
Matemática. Através de situações problemas, se deverá levar o aluno a interpretar o enunciado da questão que lhe é proposto e a estruturar a situação que lhe é apresentada.
Dentro da Matemática temos a geometria que, inicialmente, é o conhecimento imediato da nossa relação no espaço, e os problemas colocados por este conhecimento é que nos levam à construção gradativa do saber geométrico. Observando e experimentando objetos do mundo físico, idealizamos esses objetos como figuras geométricas.
A tecnologia trouxe para a escola a necessidade de se trabalhar com esses instrumentos na aprendizagem dos alunos. O uso desses recursos traz significativas contribuições para se repensar sobre o processo de ensino e aprendizagem da Matemática à medida que:
O cálculo apenas mecânico agora pode ser feito com o auxílio de calculadoras.
Passa a ser valorizado a linguagem gráfica.
Possibilita o desenvolvimento de projetos atividades de investigação.
O computador pode ser utilizado em sala de aula com várias finalidades:
Fonte de informação, contribuindo muito para o processo de aprendizagem.
Colaborando na construção do conhecimento.
Utilizando softwares que façam o aluno pensar, refletir e criar soluções.
Ferramenta para planilhas eletrônicas, banco de dados, etc.
A utilização de recursos como o computador e a calculadora pode contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de Matemática se torne uma atividade mais rica, mas sem impedir o desenvolvimento do pensamento.
A Matemática deve garantir que o aluno saiba operar com os mais modernos meios de comunicação: o computador e com as calculadoras. Sabe-se que a informática tem influenciado, cada vez mais, o processo de desenvolvimento humano em todas as esferas de aprendizagem.
Deve, de um lado, contribuir para a valorização da pluralidade sociocultural, evitando o processo de submissão com outras culturas; de outro, criar condições para que haja a transcendência de um modo de vida restrito a um determinado espaço social e se torne ativo na transformação do ambiente.
Deve levar o aluno a compreender e tomar decisões diante de questões políticas e sociais que dependam da leitura crítica e interpretações de informações complexas, muitas vezes contraditórias, que incluem dados estatísticos e índices divulgados pelos meios de comunicação, facilitando a inserção dos cidadãos no mundo do trabalho, no mundo das relações sociais e no mundo da cultura, colaborando desta forma para o exercício pleno da cidadania.


MARCO REFERENCIAL



PARA QUE A ESCOLA EXISTE?

Quando o assunto é educação, são muitos os obstáculos e desafios a serem ultrapassados e vencidos, particularmente num país de contrastes como o Brasil, onde convivem grandes desigualdades econômicas. Diante dessa conjuntura, coloca-se o desafio de que a educação não seja um fator suplementar de exclusão social, mas que contribua para promoção e integração de todos, voltando-se para a construção da cidadania, não como meta a ser atingida num futuro distante, mas como prática efetiva que deve ser realizada no momento presente.
Trata-se, da busca de uma educação voltada à construção do conhecimento e que reconhece a importância deste em relação à emancipação dos sujeitos e ao exercício da cidadania. Reforça-se, assim, a reorganização da escola, baseada numa nova concepção de conhecimento, operando com teorias de aprendizagem e formas de organização de ensino que superem as práticas pedagógicas tradicionais, centradas na memorização mecânica e na reprodução de informações descontextualizadas, anacrônicas ou sem utilidade prática.
A escola, campo especifico de Educação, onde se estabelecem crenças, idéias e valores, considera a pluralidade e diversidade das forças que formam o movimento social. Torna-se o lugar privilegiado na formação do professor, com efeitos claros e rápidos sobre sua prática pedagógica ao valorizar peculiaridades e demandas, limites e facilidades da rotina escolar. Como espaço de ações pedagógicas, a escola permite ao professor tematizar e refletir sobre sua prática, valorizando o saber que produz o cotidiano.
As escolas devem dar oportunidades às manifestações e expressões de diferentes grupos. Desse modo, permitem a circulação de idéias, o desenvolvimento do que é lúdico, preparando professores para vivenciarem a realidade de novos modelos de relacionamento com os alunos e exercitarem novos papéis. Assim, criam uma atmosfera baseada no debate e na orientação a respeito da função de professores e gestores, favorecendo a livre expressão.
Por vezes nossa preocupação com a escola ideal nos impede de vê-la tal como ela é. Temos o desafio de procurar favorecer/promover a agregação de alunos, professores e a comunidade externa em torno de interesses comuns, para desenvolver maior compromisso com o projeto da escola.
O ambiente escolar deve ser organizado de tal forma que os alunos possam se sentir mais valorizados e capazes de obter sucesso nos estudos. E que, ao estabelecerem laços efetivos com a escola e com os professores, eles possam aprender pela vivência da curiosidade, pelo desejo de ver, fazer, indagar e construir. Tudo isso sem negar sua condição social, muitas vezes cruel, nem aceitá-la como imutável.
A escola deve constituir-se em ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para todos os alunos, diferenciando-se de outras práticas educativas tais como as que acontecem na família, no trabalho, no lazer e no convívio social de modo geral. É missão da escola criar oportunidades para o desenvolvimento de relações interpessoais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas pelo processo de construção e reconstrução de conhecimentos. É preciso que todos desenvolvam suas capacidades e aprendam conteúdos essenciais que lhes sirvam de instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificados e cada vez mais amplas.
A escola hoje se volta, com especial cuidado, para a aprendizagem do aluno de modo mais rico, privilegiando não apenas o espaço da sala de aula como todos as dimensões e oportunidades de aprendizagem que possam ser exploradas e desenvolvidas. É preciso articular o saber da escola com o da comunidade num relacionamento que deve promover o desenvolvimento pleno do aluno como pessoa, cidadão, trabalhador etc. Isso requer convívio democrático, para que haja troca incessante de experiências entre todos os envolvidos nesse processo, dentro e fora da escola.
A escola partilha um espaço que aproxima pessoas de um mesmo lugar. Isso pode se dar tanto no sentido da cooperação, da solidariedade, da responsabilidade pelo que é comum, quanto no sentido oposto, o da acentuação dos conflitos, revelada nas pichações dos muros, nas depredações. O que faz com que estabeleçamos vínculos com a experiência que realizamos ali com os outros? Os laços que criamos e que se tornam motivo de agregação. A agregação é o elemento essencial que vais gerar as relações comunitárias, isto é, desenvolver o sentimento de união, de pertencer ao mesmo grupo, no mesmo espaço social e físico. Assim, tornar a escola um espaço a ser compartilhado é essencial.
A atualidade está nos mostrando que é necessária a união em nossas comunidades, para que todos participem e assumam responsabilidades pelo desenvolvimento da sociedade. Em nosso caso especifico, a comunidade deve integrar-se aos projetos da escola, desde o início, e inserir-se no cotidiano escolar. Ela não pode ser um elemento introduzido depois que tudo já estiver funcionando.
A mobilização social é algo que deve ser concreto, para ajudar os gestores, professores e funcionários a realizarem melhor seus trabalhos e proporcionarem uma educação melhor aos alunos.
A escola deve se abrir para a comunidade, fazendo com essas parcerias envolvam responsabilidade, compromisso e confiança. Cabe às escolas buscar parcerias que possam colaborar na expansão de seu potencial de ofertas de atividades para seus alunos, seja na iniciativa privada, na própria comunidade ou por meio de projetos integrados entre secretarias de Cultura, Educação e Esportes e outras instituições públicas. Assim, os jovens poderão desenvolver seus potenciais artísticos nos campos de narração de histórias, música, dança, esporte e artesanato, entre outros.
Lembre-se de que parte da mobilização social é a parceria, é ter um parceiro e construir uma colaboração necessária. Nessa etapa, uma série de atividades pode integrar o plano de ação a ser desencadeado pela comunidade escolar para garantir que a parceria tenha sucesso.
Nesse sentido, para melhoria da escola visando ao sucesso escolar dos alunos, pais, professores e alunos realizam feiras, festas e o comércio contribuem com doações. Todos são parceiros nessa tarefa.

PRINCÍPIOS QUE DEVEM ORIENTAR A NEGOCIAÇÃO DE UMA PARCEIRA

1 – Identifique se é uma boa oportunidade para realizar uma parceria para ambas as partes;
2 – Sempre que possível, convide mais de um parceiro em potencial e estude as propostas de cada um;
3 – escolha parceria que seja, em princípios, competentes para executar o projeto;
4 – Na hora da negociação, esteja firme em suas bases para dialogar com os interessados na parceria.
5 – Sempre que possível e necessário, faça alguma avaliação técnica para determinar que parceiro deva ser escolhido;
6 – tente resguardar ao máximo a sua escola de eventuais problemas de contratos, quando for o caso.
Portanto, na formação da pessoa para o convívio social ou na educação do cidadão é essencial que, no relacionamento democrático, alunos, professores, funcionários e pais exercitem seus direitos e deveres e que a escola seja uma experiência criativa de conviver socialmente, formadora do cidadão, para além do que se ensina na sala de aula, ou seja, no exercício dos direitos e dos deveres no dia-a-dia.
A concepção das novas atribuições da educação e, conseqüentemente, da função social da escola tem sido bastante debatido. Nos anos 90, por exemplo, a UNESCO (órgão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) instituiu a Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI, que veio a produzir um relatório no qual a educação é concebida a partir de princípios que constituem os quatro pilares da educação:
Aprender a conhecer – significa não tanto a aquisição de um vasto repertório de saberes, mas o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. Supõe aprender a aprender, exercitando os processos e habilidades cognitivas: atenção, memória e o pensamento mais complexo.
Aprender a fazer – exprime a aquisição não somente de uma qualificação Professional, mas de competências que tornem a pessoa apta a enfrentar variadas situações e trabalhar em equipe. Aprender a fazer envolve, assim, o âmbito das diferentes experiências sociais e de trabalho.
Aprender a conviver – quer dizer tanto a direção da descoberta progressiva do outro e da interdependência quanto a participação em projetos comuns.
Aprender a ser – significa contribuir para o desenvolvimento total da pessoa: espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, capacidade para se comunicar, espiritualidade.
Seguindo essa ótica a missão de cada escola, de cada gestor, de cada professor é promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho.
Segundo a Legislação os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
IV – Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – Prover meios para a recuperação de alunos de menor rendimento;
VI – Articular –se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII – Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de seu proposta pedagógica.

Para que esses objetivos possam ser alcançados é necessário que os professores estejam ancorados em idéias consistentes. Segundo Philippe Perrenond, os educadores devem desenvolver as seguintes habilidades:

1 – Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2 – Administrar a progressão das aprendizagens;
3 – Conceder e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4 – Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho;
5 – Trabalhar em equipe;
6 - Participar da administração da escola;
7 – Informar e envolver os pais;
8 – Utilizar novas tecnologias;
9 – Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10 – Administrar sua própria formação continua.

Assim, a estrutura de nossas instituições de ensino precisa ser profundamente modificada. A sala de aula, o local de aprendizado por excelência, precisa ser (re) vista como um espaço para exercício da autonomia na aprendizagem, e não de transmissão de conteúdos. Precisamos ensinar os alunos a – eles próprios, de maneira autônoma e crítica – apreenderem conteúdos, formar suas convicções e esboçar soluções, pois este será o desafio que enfrentarão fora dos muros da escola.
A escola deve ser um espaço para a formação de pessoas que, a todo instante, na sua rotina diária, fazem da aprendizagem continua um modo de vida. O hábito de aprender com tudo, sobre tudo, com prazer, de modo veloz e eficiente, parece ser o centro de uma educação para os séculos que estão por vir.
Apesar de reconhecer a incompletude humana, é preciso frisar que, segundo Paulo Freire, assim como não existe um ser humano completo, terminado, também não existe um individuo completamente ignorante. Isso acontece porque o saber é relativo. Logo, mesmo aqueles que jamais freqüentaram uma academia ou uma simples sala de aula detêm um saber que pode não estar inserido no repertório de conhecimento de um acadêmico respeitado.
Ainda segundo Paulo Freire, a sociedade deve receber uma educação que translade a consciência do campo da ingenuidade para o campo da criticidade. É preciso que tal educação leve o homem a fundar de modo reflexivo o seu pensamento. Que o situe no contexto de seu enraizamento espaço-temporal, condição necessária para que o individuo intensifique o seu compromisso com a sua realidade, para que se identifique com o clima de sua época, o clima da transição. É preciso fazer valer a posição do homem como sujeito de sua realidade, levando-o a intervir nela.
A eficácia da escola é garantida por um trabalho coletivo a ser coordenado pelo diretor, envolvendo a todos: corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, grêmio, colegiado, pais. Para harmonizar este trabalho coletivo abordaremos alguns pontos que são essenciais nesse processo.

1 – Gestão Participativa – a participação da comunidade escolar na gestão da escola é algo fundamental para unir o grupo e todos se perceberem construtores responsáveis pelos seus resultados. Isto garante um clima escolar harmônico. A fundação do colegiado é necessária para ouvir a voz do grupo.
2 – O Estudante é o cliente da escola – uma meta fundamental é a formação integral do cidadão, o desenvolvimento do seu senso crítico e da sua capacidade de operacionalizar conhecimento, transformando a si próprio e ao seu meio.
3 – A Escola exerce um papel social – o papel social da escola junto à comunidade é o de um agente transformador dos problemas e carências daquele meio, agindo como fonte de informações e instruções para todos os que desejam uma melhor qualidade de vida.
4 – Comprometimento da equipe escolar e da comunidade – o comprometimento com a comunidade é necessário para, efetivamente, promover um trabalho coletivo ordenado, que resulte na preservação e manutenção da escola na qualidade de ensino acadêmico e nos resultados positivos dos estudantes na própria escola, no mercado de trabalho e no prosseguimento dos estudos.
5 – A Qualidade de ensino – deve ser garantida pelo desempenho, capacitação e compromisso dos professores. Por isto, ocasionalmente, eles precisam fazer novos cursos, ter sempre um bom relacionamento com os estudantes, buscar formas didáticas e criativas de ensino, privilegiar a interdisciplinaridade, participar da atividade complementar, apresentar no início do ano letivo o projeto pedagógico da disciplina, seguir este projeto e acompanhar sempre que possível cada estudante com suas particularidades. A sala de aula é onde tudo começa e termina.
6 – Organização escolar – a organização escolar tem inicio na atualização continua das informações básicas da escola: o número de turmas, de estudantes, de evadidos, de aprovados e reprovados, de professores e sua formação, cadastro de bens, registro de desempenho de alunos por série, por disciplina e bimestre. Recursos recebidos e despesas efetuadas, número de funcionários e assim por diante.
7 – Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE – precisa fixar metas, diretrizes, planos, definir datas, calendário, cronograma de ações prioritárias, objetivos administrativos e pedagógicos com a participação da comunidade. Criar mecanismos de acompanhamento, controle, premiação e divulgação desta produção e dos seus resultados.
8 – Autonomia da escola – a autonomia está garantida na capacidade da escola de se auto gerir, auto-avaliar, captar recursos e patrocínios, gerir renda através do caixa escolar, cantina, campanhas e economias. E, principalmente, pela capacidade de elaborar o seu projeto pedagógico, buscando soluções próprias.
9 – Acompanhamento e controle – a equipe gestora deve acompanhar e controlar as ações do PDE, os professores na elaboração dos programas das disciplinas e em sala de aula, os estudantes e as ações de construção e manutenção da escola e os funcionários em seu desenvolvimento. Deve também desenvolver mecanismos de controle e acompanhamento.
10 – Direção dinâmica e envolvente – a direção da escola deve ser eficaz e ativa, dinâmica, criativa, interessada, presente, capaz de delegar responsabilidades, ações e descentralizar funções. Estar à frente desses dez itens citados e manter uma eficiente comunicação com a Secretaria de Educação e com a comunidade.

Para que a escola atinja seus objetivos um dos caminhos que pode ser utilizado é o trabalho interdisciplinar, pois, o caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática – o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais.
Para isso é preciso tempo para reuniões, em que se decidem quando os conteúdos previstos serão dados para que uma disciplina auxilie a outra. Assim, projetos interdisciplinares também pedem temas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio que corta o município e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos históricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Segundo estudiosos a interdisciplinaridade dá significado ao conteúdo escolar. Ela rompe a divisão hermética das disciplinas.


O Município de Nossa Senhora Aparecida – SE
A história do município de Nossa Senhora Aparecida-SE está interligada à do município de Ribeirópolis, do qual teve suas terras desmembradas em 26 de novembro de 1963, pelo Decreto-Lei nº 1.233. Segundo José Gilson dos Santos (1987), no final do século XIX, além do Povoado Maniçoba (atual sede do município), mais ao Norte dessa região, havia outra povoação, além do povoado Maniçoba, denominada de Cruz do Cavalcante. Em Cruz do Cavalcante, algumas pessoas já estavam estabelecidas desde o final do século XIX, entre elas Cavalcante, grande incentivador da cultura do algodão e principal responsável pelo desenvolvimento do povoado.



Cavalcante e era um alagoano de sólida condição econômica que, na primeira metade do século XIX, assassinou um fazendeiro em sua terra natal. Por esse crime, acabou sendo localizado em Sergipe e morto por vingança. O povoado onde aconteceu o assassinato passou a se chamar Cruz do Cavalcante, por causa do cruzeiro que colocaram em sua homenagem. Anos depois, o nome foi mudado para Santa Cruz e, por último, Cruz das Graças, quando passou a município, desmembrado de Ribeirópolis, na primeira metade da década de 60.
Por volta de 1877, chegou à região de Cruz do Cavalcante a família do “Ceará”, um grupo de retirantes que fugiam da seca, que assolava a região do povoado Cuncas, município de Milagres, no Ceará: Francisco Felipe dos Santos, que atendia por Chico Ceará, os filhos Antonio Felipe dos Santos, Andrelino Felipe dos Santos, José Felipe dos Santos e outros. Eles estabeleceram-se no local por causa das terras férteis e passaram a ser chamados de “Cearás”. Com o passar do tempo, tornaram- se influentes na política local. (SANTOS, 1987:12 – APUD em BARRETO, Maria Aparecida N. O. 1970 Registro Histórico das Eleições Municipais de Nossa Senhora Aparecida-se (1965-2000). Itabaiana: UFS,2002.
No início da década de 1960, Baltazar Francisco dos Santos, membro da família “Ceará”, reeleito Deputado Estadual, apresentou em 1963 um Projeto para a criação do município Cruz das Graças (atual Nossa Senhora Aparecida), desmembrando-o da área territorial de Ribeirópolis.
Convém registrar que o Município de Nossa Senhora Aparecida está situado na microrregião de Carira, com uma extensão territorial de 282 km, e segundo o Censo do IBGE de 2007 possui uma população de 8.517.
O Município de Nossa Senhora Aparecida-SE foi criado em 26 de novembro de 1963. Entretanto, naquela época, a denominação do referido município era Cruz das Graças.Além disso, a sede municipal estava localizada no povoado Cruz do Cavalcante, atual povoado chamado de Cruz das Graças. Vale destacar que a transferência da sede do povoado Cruz do Cavalcante para o povoado Maniçoba, atual Nossa Senhora Aparecida e a mudança do nome do município de Cruz das Graças para Nossa Senhora Aparecida, ocorreu em 24 de dezembro de 1975.
Breve Histórico do Povoado Maniçoba – atual sede do município de Nossa Senhora Aparecida – Sergipe
O terreno onde hoje está localizada a sede de Nossa Senhora Aparecida, inicialmente povoado Maniçoba, pertenceu ao senhor Primo Torquato de Jesus, que tinha chegado a essa região em 1922 com sua família, vindos do povoado Salgado, na época, município de Ribeirópolis, para as terras compradas de um homem de pré-nome Damião.
Entre os muitos filhos do senhor Primo Torquato de Jesus e sua esposa Josefa Maria do Espírito Santo, estavam: Eliziário Bispo de Jesus, Maria José de Jesus, José Ferreira de Jesus, Manoel Torquato de Jesus, José Torquato de Jesus.
Além da família dos Torquato, outras começaram a se estabelecer nesse local a partir de 1922: a família do Senhor Pedro Barbosa de Jesus, a de Aprígio de Jesus Barreto, a de Benício Oliveira, a Casimiro de Piu, a de José Nunes, a de Júlio Cajarana, entre outras.
A história política do povoado Maniçoba mudou de rumo na administração do senhor Manoel Torquato de Jesus, quando esse povoado passou a ser a sede municipal, em 24 de dezembro de 1975.
Segundo pesquisa realizada pela Professora Maria Aparecida Nunes Oliveira Barreto, para sua monografia de conclusão do curso de História da UFS, já citada anteriormente, “Os motivos que levaram o senhor Manoel Torquato de Jesus a aprovar a transferência da sede do município do povoado Cruz do Cavalcante para Maniçoba são diversos. Não existe também um consenso a respeito dos reais motivos dessa transferência. O que há são várias justificativas para esse acontecimento.
“sabe-se que os motivos mais fortes são os políticos. O então Prefeito Manoel Torquato de Jesus não morava na sede municipal, mas no povoado Maniçoba. Além desse fato, havia também o interesse do ex-deputado Francisco Passos em transferir a sede do município de Cruz das Graças para Maniçoba devido a conflitos antigos entre as famílias Passos e Ceará, líderes políticos de Cruz das Graças. ”
Essa mudança foi noticiada até nos jornais da Capital, Segundo Barreto, a Gazeta de Sergipe registrava: “foi assinada ontem, 24/12/1975, pelo presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Djenal Queiroz, a Lei nº 165, que transfere a sede do Município de Cruz das Graças, para o povoado Maniçoba, passando o Município e o povoado Maniçoba, a receberem o nome de Nossa Senhora Aparecida.

A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA APARECIDA – SE

O desenvolvimento educacional em Nossa Senhora Aparecida, começou a partir da década de 1940, no povoado Maniçoba. Nessa época as escolas funcionavam em pequenas casas residenciais – sem apoio do Poder Público – tendo como objetivo, suprir as necessidades da população que buscava aprender as primeiras letras.
A primeira professora do município foi Maria Francisca dos Santos, que lecionou durante 14 anos, mas por questões políticas, foi substituída pela professora Jovita, que ensinou apenas três anos, ficando o povoado sem professor.Só a partir de 1957, o povoado passou a contar novamente com uma professora titular ( Jocelina Policarpo de Jesus).
A partir desse mesmo ano, foram implantadas as escolas nos povoados: Algodão – professora Laudicéia Maria de Andrade Silva; Lagoa do Veado – professora Maria Delzita Barreto Santos; Bonsucesso – professora Josefa Maria da Costa; Tanque Novo- professora Maria Nunes Barreto; Malhador – professora Maria Creuza Dantas; Cruz do Cavalcante – professora Iraci Santos Souza. Em 1964, foi implantada uma nova escola, no povoado Maniçoba, cuja professora era Maria de Lourdes Barreto. Contudo, na medida em que os anos iam passando a Educação no município ia desenvolvendo-se cada vez mais.
Em 1969, foi construída sob a administração do prefeito Manoel Torquato de Jesus, a primeira escola do município: Escola Municipal de 1º grau “Dr. Lourival Baptista”. Nessa escola também funcionava o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização, que foi implantado no município em 1970 e tinha como objetivo alfabetizar jovens e adultos. A primeira equipe do MOBRAL tinha como Presidente – José Ferreira de Jesus (seu Celso), Coordenadora – Terezinha Vasconcelos da Mota; Supervisora Isaltina Santos.
Entretanto, devido ao crescimento da população, houve a necessidade de se ampliar as instalações da Escola Municipal “Dr. Lourival Baptista”, passando esta por três reformas desde a sua inauguração.
Com o desenvolvimento do município várias escolas foram construídas. Atualmente o quadro de escolas e corpo docente é o que está abaixo.

RELATÓRIO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL

ANTÔNIO CARLOS SANTOS BARBOSA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PORTUGUÊS
ESPECIALIZAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 8 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. DR. LOURIVAL BAPTISTA

ANTÔNIO ALVES BARRETO
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PORTUGUÊS
ESPECIALIZAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
A QUANTOS ANOS LECIONA: 4 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR.LOURIVAL BAPTISTA

ADILSON TAVARES DA MOTA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 13 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

AUXILIADORA NUNES BARRETO
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: ARTE
A QUANTOS ANOS LECIONA:11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.Dr. LOURIVAL BAPTISTA

ANA PATRÍCIA OLIVEIRA BARRETO
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA / HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO:CURSANDO: GEO- HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA:11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

APARECIDA ROSA DE LIMA SANTOS
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA:(LETRAS ESPANHOL CURSANDO)
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. DR. LOURIVAL BAPTISTA

BERNADETE P. LIMA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 4 MESES
NOME DA ESCOLA: PASSOS PORTO

CARMELITA LIMA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO:LÍNGUA,LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 23 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. MARIA JOSÉ DE JESUS


CREUSA A.LUZ SANTOS
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO: HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

CLÉDIA FONTES DE JESUS CARVALHO
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 2 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. GABRIEL LIMA DOS SANTOS

CREUNIL DE ROSA DE LIMA OLIVEIRA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: ARTE
A QUANTOS ANOS LECIONA:11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. DR. LOURIVAL BAPTISTA

CÍNTIA VALÉRIA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: PSICOPEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 1 ANO
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

DJENALDA BOMFIM DASILVA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: DIREITO EDUCACIONAL SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

DJIVALDA BOMFIM DA SILVA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 3 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª LAUDICÉIA Mª.A SILVA

EDIANE DOS SANTOS
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO EM HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 MESES
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

EDICARLOS OLIVEIRA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA LETRAS
A QUANTOS ANOS LECIONA:1 ANO
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

EDILENA L.LUZ DE OLIVEIRA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

EDNA DE JESUS BARRETO
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA:11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

EMANUEL M.MENDONÇA
NÍVEO MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA: (LETRAS ESPANHOL)(CURSANDO)
ESPECIALIZAÇÃO: ENSINO RELIGIOSO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

ENILDE DE JESUS ALMEIDA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

ERISÂNGELA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/MATEMÁTICA
ESPECIALIZAÇÃO: PSICOPEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 MESES
NOME DA ESCOLA: E.M. Dr. LOURIVAL BAPTISTA

GENI SANTOS SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

GERNTITO PEREIRA DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: GEOGRAFIA GEO- HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 16 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

GILDETE ALMEIDA DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: ENSINO RELIGIOSO
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

GILENO SILVA SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. JOSÉ AUGUSTINHO DE ALMEIDA

GILMAR MENESES SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: GEOGRAFIA
ESPECIALIZAÇÃO: HISTÓRIA/ GEOGRAFIA
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

GILVANEIDE BARRETO SILVA SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

GILVÂNIA SANTOS SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA: ENSINO INFANTILFUNDAMENTAL
A QUANTOS ANOS LECIONA:1 ANO
NOME DA ESCOLA: E.M.Dr. LOURIVAL BAPTISTA

GILZÉLIA DE JESUS BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 6 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

GINUALDO SANTOS ANDRADE
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
A QUANTOS ANOS LECIONA: 9 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.SENHOR DO BOMFIM

GINALDO SANTOS DA COSTA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 MESES
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

GILVANEIDE SANTANA OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 7 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.Dr. LOURIVALBAPTISTA

IRACI DE SANTANA OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
NOME DA ESCOLA: E.M. GABRIEL LIMA SANTOS

ISALTINA SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO EM HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 23 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. Dr. LOURIVAL BAPTISTA

JACI BENTO SENA BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL
NOME DA ESCOLA: E.M.PAULO BARRETO

JAILMA OLIVEIRA VIERA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO/LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
NOME DA ESCOLA: E.M.Dr. LOURIVAL BAPTISTA

JEANE BARROS DE JESUS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO EM LÍNGUA, LINGUÍSTICA LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 2 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.Profª JOSEFA Mª DA COSTA

JOÃO CARLOS DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.GABRIEL LIMA DOS SANTOS

JOSÉ ALVES DE MELO
GRADUAÇÃO: GEOGRAFIA
A QUANTOS ANOS: 6 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

JOSÉ AMINTAS BARRETO ALVES
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

JOSÉ ARNALDO LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL PERCILIANO DOS SANTOS

JOSÉ EDÍLSON MENDONÇA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: ARTE EDUCAÇÃO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. JOSÉ ARISTIDES DOS SANTOS

JOSÉ OLIVEIRA LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: MATEMÁTICA
ESPECIALIZAÇÃO: METODOLOGIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

JOSÉ SILVA SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/ CIÊNTIFICO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/ CURSANDO EM BIOLOGIA PSICOPEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 1 ANO SUPERVISOR DE ENSINO

JOSEFA IRANI DE ARAÚJO SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 34 ANOS
NOME DA ESCOLA: JOÃO FRANCISCO DE OLIVEIRA

JOSEFA LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
NOME DA ESCOLA: E.M.GUILHERMINO FRANCISCO DE LIMA

JOSEFA MÁRCIA OLIVEIRA ALMEIDA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 30 ANOS

JOSEFA MARIA O.ALMEIDA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
NOME DA ESCOLA: E.M.JOÃO F. DE OLIVEIRA

JOSIMIRE OLIVEIRA BARBOSA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 17 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR.LOURIVAL BAPTISTA

LEDICE DA SILVA SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
NOME DA ESCOLA: E.M. PASSOS PORTO

LENILSON OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA:5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL PERCILIANO DOS

LINDINÉLCIA LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFª JOSEFA Mª COSTA

MARIA AUXILIADORA DE JESUS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 1 ANO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

MARIA AUGUSTA MENDONÇA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 2 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. PROFªª JOSEFA Mª DA COSTA

MARIA APARECIDA NUNES OLIVEIRA BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: FORMAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO DO BRASIL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA BARROS DANTAS SOUZA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 24 ANOS

MANOEL BOMFIM SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 2 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª GABRIEL LIMA DOS SANTOS

MARIA CARMELITA LIMA BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM:MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
QUANTIDADES DE ANOS QUE LECIONA: 24 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA
MARIA CREUNICE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL
A QUANTOS ANOS LECIONA: 3 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA MARIA DA COSTA

MARIA DE FÁTIMA FREITAS DANTAS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS/PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO EM LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 10 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.SENHOR DO BOMFIM

MARIA DE FÁTIMA MUNIZ OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA DO CARMO ALVES BARROS DE JESUS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

MARCOS ANTÔNIO SANTOS SOUSA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: LETRAS/HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: LITERATURA E ANÁLISE DE DISCURSO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 6 MESES
NOME DA ESCOLA: E. M. PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

MARIA GEILZA DE JESUS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO:LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 6 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA EUNICE BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/ PORTUGUÊS.
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO E GESTÃO
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA HEDENILZA M. OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
ESPECIALIZAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
A QUANTOS ANOS LECIONA: 8 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA JOSÉ BARRETO DE OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO: HISTÓRIA
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA
MARIA JOSÉ BARRETO OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/ PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 24 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. LUIS OLIVEIRA

MARIA JOSÉ OLIVEIRA DANTAS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIOANAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 26 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. LUIS OLIVEIRA

MARIA JOSÉ SANTOS BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIOANAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 22 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.MDR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA MARLEIDE BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/ PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/ MATEMÁTICA
ESPECIALIZAÇÃO: DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LURIVAL BAPTISTA

MARIA NICELMA SANTOS BARBOSA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO: HISTÓRIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 9 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIA ODETE DOS REIS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 3 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª LAUDICÉIA Mª DE ANDRADE SILVA

MARIA PAIXÃO OLIVEIRA DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO:LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 34 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. PAULO BARRETO

MARIA PAIXÃO SILVA LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.JOÃO FRANCISCO DE OLIVEIRA

MARIA SANTANA DE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 34 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. JOÃO EVANGELISTA DOS SANTOS

MARIA SÉRGIA DE OLIVEIRA MUNIZ
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: ARTES EDUCAÇÃO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 17 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MARIEZE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTO TEMPO LECIONA: 5 MESES

MARINEUSA SANTOS DE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 20 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.MANOEL TORQUATO DE JESUS

MARINEUSA DA SILVA LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 2 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª LAUDICÉIA Mª DE ANDRADE SILVA

MARIZA ANDRADE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. MARIA SANTOS BARBOSA

MÉCIA VILMA BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA ENSINO INFANTIL FUNDAMENTAL
A QUANTOS ANOS LECIONA: 7 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

MÔNICA LEITE AZEVEDO BARRETO
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 1 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. ARISTEDES JOSÉ SANTOS

NOEME LEITE DO NASCIMENTO OLIVEIRA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO/ PORTUGUÊS
GRADUAÇÃO: LETRAS PORTUGUÊS
A QUANTOS ANOS LECIONA: 11 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

RAIMUNDA SANTANA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: CURSANDO: HISTÓRIA
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

SANDRA DE FÁTIMA SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/MATEMÁTICA
ESPECIALIZAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 6 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

SOLANGE SOARES DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA/ CURSANDO: EDUCAÇÃO FÍSICA
ESPECIALIZAÇÃO: DOCÊNCIA DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL
A QUANTOS ANOS LECIONA: 9 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.DR. LOURIVAL BAPTISTA

SAYONARA SANTOS BARBOSA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: HISTÓRIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 5 MESES SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

TEREZINHA LIMA DOS SANTOS
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: ALFABETIZAÇÃO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 6 MESES
NOME DA ESCOLA: E.M. JOSÉ FRANCISCO NUNES

VALDEMAR DE LIMA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
A QUANTOS ANOS LECIONA: 23 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M. EDJAN LIMA DE JESUS

VANUSA OLIVEIRA LIMA BARBOSA
NÍVEL MÉDIO COM ADICIONAL EM: MAGISTÉRIO
GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA
ESPECIALIZAÇÃO: CURSANDO: LÍNGUA, LINGUÍSTICA E LITERATURA
A QUANTOS ANOS LECIONA: 4 ANOS
NOME DA ESCOLA: E.M.PROFª JOSEFA Mª DA COSTA

DEMONSTRATIVO DAS NECESSIDADES DAS ESCOLAS
DA REDE MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA

ASPECTOS DEFICITÁRIOS
ESTRATÉGIAS
SOLUÇÕES
Indisponibilidade de local adequado para realização de eventos diversificados.
Improvisação no pátio da escola e da área externa da mesma, todos sujeitos a intempéries (chuva, sol, calor).
Solicitações oficiais aos órgãos competentes para reformar as escolas com essa deficiência.
Melhoria da qualidade do ensino.
Estudos de aprofundamento por iniciativas isoladas e ou coletivamente o repensar da práxis no período de recesso ou durante o ano letivo no horário contrário a sua sala de aula.
Realização de cursos específicos de aprofundamento de forma sistemática com o intercalamento de dinâmica  de grupo e tecnologias diversas à disposição para inovações metodológicas.
Elevação no índice de aprendizagem.
Estimulação via palestra, atendimento individualizado, projetos interdisciplinares, atividades no contra-turno, atc.
Envolvimento da família, tornar a escola um lugar atraente, agradável e o estudo prazeroso.
Evitar as turmas multisseriadas.
Aprimorar as práticas pedagógicas.
Encontros para trocas de experiências pedagógicas.
Formação continuada em práticas pedagógicas.
Melhorar o relacionamento da comunidade escolar.
Atividades envolvendo a participação de pais, alunos, professores e demais funcionários.
Reuniões bimestrais de pais e mestres.
Priorizar o acompanhamento das disciplinas críticas.
Acompanhamento através de gráficos demonstrativos das disciplinas críticas.
Atividades voltadas especificamente para atender as disciplinas críticas.
Estrutura física da escola.
Solicitar o serviço de melhoria das estruturas
físicas das escolas.
Reforma e ampliação das escolas.
Aprimorar e orientar o trabalho do gestor escolar.
Incentivar os gestores a desenvolver o espírito de equipe, a capacidade de obter resultados em grupos, gerando a satisfação de todos.
Capacitar os gestores para construir e desenvolver a convivência democrática no ambiente escolar.
Ausência de Conselhos Escolares.

Divulgar o que são os Conselhos Escolares e qual a sua importância para a comunidade escolar.

Criação dos
Conselhos Escolares.

Professores desmotivados para o exercício da profissão.

Melhorar as condições de trabalhos dos educadores.

Valorização profissional; estruturação das unidades escolares;
Assistência pedagógica satisfatória;
Disponibilidade de material pedagógico;

Conflitos entre os funcionários da escola.

Identificar maneiras de gerir conflitos e neutralizar antagonismos no ambiente escolar.

Palestras sobre relações interpessoais.

Regulamentação das Unidades Escolares de acordo com a Legislação.

Discussão via Conselho Municipal de Educação.
Elaborar os processos de autorização e regulamentação das escolas.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO
De acordo com a concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, a avaliação vai além da visão tradicional que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional (PCNs p.81).
A avaliação, não se restringe ao julgamento sobre sucessos ou fracasso do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece continua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo.
Avaliação deve ser elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma.
Segundo Philippe Perrenoud, o desafio é fazer da avaliação um verdadeiro instrumento de pilotagem das aprendizagens. Fazer com que, ao longo das décadas, os professores estejam cada vez mais bem-armados para compreender os obstáculos e as resistências às aprendizagens, para avaliar de maneira mais precisa tanto as aquisições quanto as maneiras de aprender. Não conseguir isso seria a verdadeira derrota da democratização dos saberes escolares.
As escolas devem trabalhar a avaliação numa perspectiva inclusiva, fazendo uma avaliação apreciativa, esse tipo de avaliação propõe ver a realidade no seu lado mais promissor e, na sombra dessa luz projetada, descobrir com competência e ética o que deve ser corrigido e de fato corrigi-lo.
É preciso planejar e avaliar bem aquilo que estamos ensinando e o que as crianças estão aprendendo desde o início da escolarização. É preciso não perder tempo, não deixar para os anos seguintes o que devemos assegurar desde a entrada da criança, aos seis anos, na escola. A escola não deve se ater apenas aos aspectos cognitivos do desenvolvimento, pois a reprovação tem impactos negativos, como a evasão escolar e baixa auto-estima. Ressalte-se ainda um dos critérios estabelecidos no art 24, inciso V, alínea “a” da Lei 9.394/96: avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência  dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
É imprescindível observar os princípios essenciais da avaliação elaborados pelo Conselho Nacional de Educação (PARECER CNE Nº 4/2008).
- Processual, participativa, formativa, cumulativa e diagnóstica e, portanto, redimensionadora da ação pedagógica;
- Não pode repetir a prática tradicional limitada a avaliar apenas os resultados finais traduzidos em notas ou conceitos;
- Não pode ser adotada como mera verificação de conhecimentos visando ao caráter classificatório;
- É indispensável a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de acompanhamento continuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;
- A avaliação, como um momento necessário à construção de conhecimentos pelas crianças no processo de alfabetização;
Na perspectiva de verificar se o direito ao aprendizado de competências básicas e gerais está garantido para cada aluno. Considerando a complexidade da alfabetização e letramento no início da escolarização é importante lembrar que a maioria das crianças necessita de mais de duzentos dias letivos para consolidar essas aprendizagens em conjunto com outras áreas do conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Assim, recorrendo ao Parecer CNE/CEB nº4/2008, esse reafirma que o processo de avaliação deve considerar, de forma prioritária, que os três anos iniciais constituam-se em um período destinado à construção de conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento. Portanto os procedimentos de avaliação devem acompanhar a necessidade de se trabalhar pedagogicamente nesses 3 anos para o desenvolvimento das diversas formas de expressão das crianças.


ANO
SÉRIE








2010








2011







2012






2013





2014




2015



2016


2017

2018


ENSINO FUNDAMENTAL DE OITO ANOS


NOMENCLATURA
A Resolução nº3, de 03 de agosto de 2005, do Conselho Nacional de Educação indicou a nomenclatura a ser adotada para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental:
Educação Infantil – 5 anos de duração – até 5 anos de idade
Creche – até 03 anos de idade
Pré-Escola – 04 e 05 anos de idade
Ensino Fundamental – 09 anos de duração – até 14 anos de idade
Anos iniciais – 05 anos de duração – de 06 a 10 anos de idade
Anos finais – 04 anos de duração – de 11 a 14 anos de idade
Equivalência entre o Ensino Fundamental de oito e o de nove anos
A tabela a seguir apresenta a equivalência da organização do ensino fundamental em oito e nove anos:
08 anos de duração
09 anos de duração
Idade correspondente no início do ano letivo
(sem distorção idade/série).
       -
1º ano
06 anos
1ª série
2º ano
07 anos
2ª série
3º ano
08 anos
3ª série
4º ano
09 anos
4ª série
5º ano
10 anos
5ª série
6º ano
11 anos
6ª série
7º ano
12 anos
7ª série
8º ano
13 anos
8ª série
9º ano
14 anos

SITUAÇÕES EM QUE A COMUNIDADE UTILIZA O ESPAÇO ESCOLAR
1 – Quando a equipe escolar  convida para participar dos eventos promovidos por ela como: reuniões de pais e mestres; gincanas culturais; encontros culturais; festas juninas; datas comemorativas; etc.
2 – Reuniões diversas:  Endagro, banco do Nordeste, banco do Povo, etc.
3 – Realizações de cultos evangélicos;
4 – Festas de casamento e aniversário;
5 – Comemoração de final de ano;
6 – Atendimento médico;
7 – Catecismo evangélico; -  por que normalmente só há na zona rural a Igreja Católica.
8 – Recadrastamento eleitoral;
9 – Para votação em época de eleições;
10 – Palestras de vários assuntos;
11 – Concursos públicos;
12 – Entre outras ocasiões.
  
ANO
SÉRIE







2010
2011

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